O que antes era prioridade na vida das pessoas passou a mudar após a chegada da pandemia. Sai o fast fashion e entra o safe fashion. Mas o que é esse conceito e por que ele é importante?
O fast fashion antes da pandemia ainda era um sistema visado por alguns negócios de moda, mesmo após algumas transformações no pensamento dos consumidores e buscas por soluções mais sustentáveis.
Ele consiste em lançamentos constantes de coleções ao longo do ano, muitas vezes sem preocupação com a qualidade das peças. O que também não era prioridade eram as condições de trabalho e remuneração durante a produção, causando situações análogas à escravidão em vários países, incluindo o Brasil.
Consciência e safe fashion
Questões como sustentabilidade, diversidade e inclusão tiveram um “empurrão” após a chegada da crise do coronavírus. Todas elas englobam o safe fashion, que é uma forma mais segura e responsável de fazer moda.
”Junto da pandemia veio a visão comunitária e social, então vieram questionamentos sobre as estruturas da nossa sociedade, vários movimentos, como Black Lives Matter, e as questões sobre sustentabilidade ganharam corpo”, explica Samantha Albuquerque, Chief Marketing Officer da Dafiti Group.
A demanda por mais consciência na moda está tomando proporções cada vez maiores. As marcas que quiserem aderir ao safe fashion precisam ir além do discurso para que ocorra uma mudança significativa que, no fim, beneficie a todos.